ALGUMAS CURIOSIDADES
1. O que é amor?
A palavra amor ganhou vários sentidos significados em todos os idiomas, sendo muitas vezes interpretado como um sentimento ou como um desejo.
Uma consulta na história da humanidade mostra que o amor, muito mais que um desejos ou sentimentos, é a fonte de todas as virtudes existentes no ser humano.É tudo de bom que um ser humano possa fazer voluntariamente (sem pensar em recompensa) em favor do seu próximo, para lhe proporcionar alegria e bem estar.
2, Qual relação entre amor e sexo?
O sexo só se relaciona com amor, no momento em que pelo menos um dos envolvidos decide fazer deste ato uma doação, dedicando-se completamente a fazer o seu próximo feliz.
3. Saulo de Tarso discípulo de Jesus e do grande sábio Gamiliel (século I) escreveu o seguinte:
O amor é paciente, é benigno, não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não busca o interesse próprio, não se enfurece, não guarda rancor, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
5.O gozo objetivista
3. Saulo de Tarso discípulo de Jesus e do grande sábio Gamiliel (século I) escreveu o seguinte:
O amor é paciente, é benigno, não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não busca o interesse próprio, não se enfurece, não guarda rancor, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...
Em nossa sociedade pós moderna atos de amor ficaram fora de moda...
4. O desejo ou impulso sexual assim como outros reflexos biológicos, é totalmente involuntário e irracional, enquanto o amor é um conjunto de atos intencionais e totalmente controlados pela razão.5.O gozo objetivista
Pensando o sexo como um exercício de alteridade, onde duas pessoas ocupam-se em ter prazer e dar prazer, como imaginar o modo objetivo de tratar a relação sexual por parte de algumas mulheres na sociedade contemporânea? O gozo objetivista é um modo narcísico de relacionar-se consigo mesmo e com o outro onde o foco é claro: a satisfação prioritária dos próprios desejos, utilizando ou não o outro como meio para isso.
"Você em primeiro lugar. Não, não é egoísmo. É essencial. Já pensou nisso? Pois pense mais uma vez e coloque em prática. Para conquistar sucesso no trabalho, qualidade de vida e felicidade, você precisa ser sua prioridade máxima. (DELFINO, 2005, p. 129).
Esse individualismo da mulher contemporânea reflete-se não só no modo como ela conduz sua vida profissional, mas também a sexual e amorosa. Bauman (2004) diz de uma crise no sentido do que é o amor na atualidade e como estão sendo consideradas as relações humanas e mais especificamente, as relações amorosas.
Ele questiona a confusão que se faz atualmente entre as experiências de apaixonar-se e desapaixonar-se, com o sentir amor. “Noites avulsas de sexo são referidas pelo codinome de ‘fazer amor’.” (BAUMAN, 2004, p. 19). Amar passou a ser uma habilidade adquirida após um tempo de exercício. Quanto mais experiência no “fazer amor”, mais habilidoso fica-se na arte de amar.
O amor nos dias atuais transformou-se em mercadoria; aquela do tipo moderno: sem esforço para adquirir e com facilidade para descartar. E o que dizer do culto a si próprio e na crença no amor individual?
Bauman chama atenção para o que se vive atualmente: não existe desejo e sim impulso. A instantaneidade das relações sexuais, bem como das relações de consumo, não podem ser da ordem do desejo, pois este depende de uma “prolongada criação e maturação”. (BAUMAN, 2004, p. 26).
Relacionar-se implica assumir riscos. Não existe garantia de que será bom ou que dará certo. Mas, mesmo assim, existem expectativas que são depositadas naquele companheiro ou companheira. Isso implica em responsabilizar-se pelo relacionamento construído. “Ter uma experiência significa ser afetado por alguma coisa, pessoa ou situação, ‘e ser afetado’ se traduz por alguma vivência perceptível para quem a atravessa.” (MEZAN, 2002, p. 258).
Nos tempos das relações descartáveis, é possível pensar que as pessoas fogem justamente dessa responsabilidade. Ninguém quer se sentir responsável por ninguém, pois, se surgir outra oportunidade de “investimento”, será mais fácil desfazer-se do “negócio” anterior.